quarta-feira, abril 7

Joelma comemora o sucesso de sua grife Calypso Vest e fala do novo CD.

Grife era um projeto de geração de renda na cidade natal de Joelma, mas tornou-se um sucesso comercial: "Não conseguia dar conta", diz.
Quando criou sua marca de roupas, há dois anos, Joelma não imaginava que a grife faria tanto sucesso.

A vocalista do grupo Calypso conta que tratava-se apenas de um projeto para gerar emprego na cidade dela, Almeirim, no Pará.

- Eu queria dar novas perspectivas àquela população e fiquei um tempão pensando o que eu poderia fazer sem poluir a natureza. Como minha mãe era costureira e desde pequena eu brincava com as roupas, decidi criar a Calypso Vest.
Porém, o que era apenas uma forma de ajudar pessoas, revelou-se um grande sucesso comercial.
- No comecinho, a marca tinha até site. Tive que tirá-lo do ar porque eu recebia encomendas de 25 mil peças e a gente não dava conta.

O que Joelma fez, então? Investiu em capacitação dos funcionários e na estruturação da fábrica, com maquinário para estamparia, bordado e outros acabamentos.

- Agora, a roupa pode sair perfeita da fábrica. Em dois meses, espero contratar mais gente e finalmente poder atender a essa demanda.
Com cerca de 30 funcionários, não é difícil de entender por que a Calypso Vest faz tanto sucesso no Norte do país: a banda de Joelma e Chimbinha vendeu mais de 5 milhões de CDs e DVDs nos últimos seis anos, e faz uma média de 250 shows por ano, atraindo um público de até 100 mil pessoas em cada espetáculo. Fãs, portanto, não faltam.

Calypso lança CD de inéditas em breve
Joelma conta que é apaixonada pela Amazônia e, por isso, se inspirou nas belezas naturais da região para criar as primeiras coleções.

- É uma região que eu conheço como ninguém e é muito rica, com toda sua fauna e flora. Fiz uma coleção só de animais, como se eles estivessem abraçando as pessoas. Foi um sucesso!

A Calypso Vest trabalha com malharia masculina e feminina, em “tecidos leves, coloridos, lisos e estampados, bem casuais”, como ela mesma explica.

Os preços variam de R$ 20 a R$ 250. Porém, só compra quem pode ir até a loja da fábrica ou a uma das duas lojas em Belém, no Pará.

Sem distribuição e com o site fora do ar, o Sudeste fica por enquanto de fora dessa. Mas a cantora diz que não será por muito tempo.

- Logo, logo o site vai voltar, vamos começar a vender em outras lojas e vamos até lançar a linha infantil.

Fonte: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=93915&todosComentarios=true

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